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O que fazer com o medo?

O que fazer com o medo?

É que… me deu medo. não queria escrever.

Temi ser técnica demais ou superficial demais.

Temi ser poeta enquanto devia ser cientista.

Temi, inclusive, revelar-me além da conta.

O título deste texto é o final de um e-mail que recebi com comentários sobre um dos artigos que escrevi sobre a tomada de decisões.

Ao me deparar com este questionamento, confesso que quase fingi que não li a pergunta final.

Mas... e se eu fosse?

E se por acaso eu fosse técnica demais ou poeta além da conta?

Quais seriam as consequências? 

Fiquei com medo do possível julgamento, da provável crítica.

E “medo” é o nome que damos para um conjunto de ações e sensações que expressamos e experimentamos assim que somos – de alguma maneira – sinalizados de consequências pouco
agradáveis, aversivas ou até mesmo desconhecidas (!) podem seguir nossas ações.

Temer entrar em contato com esta condição é natural e compreensível.

Visto que os comportamentos de medo foram selecionados na evolução das espécies.

De certa forma, o medo nos preservou a existência por muitos e muitos anos.

Pense em um leão faminto solto na rua.

Não sei você, mas eu correria ou me fingiria de morta!

Estamos então, diante de reações do medo: fuga, esquiva e paralisia.

E agora? O que fazer com o medo?

Vejo que a observação do contexto onde o medo aparece é o primeiro passo.

Quais as probabilidades objetivas e reais de se obter bons resultados neste enfrentamento?  

Caso sejam baixas, vamos modificar nossos comportamentos, nosso ambiente!!!

Fazer algo que nos aproxime dos melhores resultados.

Não prestar uma prova te afasta da reprovação E TAMBÉM DA APROVAÇÃO!

Por outro lado, dedicar-se aos estudos, planejar-se e preparar-se, aumentam a chance da aprovação, embora em nenhum momento retire a reprovação das possibilidades.

medo-de-dizer-o-que-pensa

O medo de dizer o que pensa e/ou o que sente pode evitar alguns constrangimentos, mas pode criar outros. 

É o que frequentemente acontece, pelo que tenho observado. 

Fugir ou se esquivar de relacionamentos interpessoais (afetivos e profissionais) certamente te poupa alguns infortúnios.

Porém lhe priva de viver experiências prazerosas e recompensadoras.

O que quero dizer é que o medo não nos livra das experiências ruins, mas sem dúvida nos distancia de resultados valiosos.

O julgamento e a crítica alheia podem ser extremamente ruins.

A depender da sua história de vida e de seus valores, mas em contrapartida os benefícios obtidos no enfrentamento podem ser positivamente surpreendentes.

É claro que ter coragem para se expor é diferente de ser imprudente (mas isto rende outro texto!).

Por isso ressalto a importância do autoconhecimento e da observação do seu ambiente. 

De fato, fugir, esquivar ou paralisar te preservariam a existência se não te privassem da experiência da vida.

Quanto mais experimentamos resultados positivos de nossas ações, mais capazes nos sentimos.

E o medo... Ah, o medo chega e vai.

Quando li aquela perguntinha final e senti medo, tive que fazer algo com ele.

Pesquisei, escrevi, reescrevi e rearranjei meu comportamento para enfrentar.

Sei que posso receber críticas, assim como posso receber elogios.

E, inclusive, peço que os façam.

Assim, vocês aumentarão a probabilidade de que eu me comporte na direção da coragem.

E o que fazer com o medo?

“Fazer algo!”

Até a próxima, Beijos!

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