You are currently viewing Estudar é Realmente Estressante?

Estudar é Realmente Estressante?

Cuidado com o desgaste físico no estudo

Uma estudante registrou em selfies o desgaste físico no estudo, que também supõe o desgaste mental, para estudar para suas provas finais.

Quero conversar sobre isso e discutir com vocês sobre essa pressão que, muitas vezes, os universitários têm para fazer o trabalho de conclusão de curso e/ou as provas finais.

O ponto-chave é que o universitário atual, mesmo os que ingressaram em universidades públicas, nem sempre está preparado para o que a universidade pede.

Não apresentam bons hábitos acadêmicos, dormem mal, distraem-se com facilidade e comprometem-se com múltiplas atividades no dia-a-dia.

Digo isso, porque é uma geração que, apesar de viver sob muitas pressões, ainda não desenvolveu um bom repertório para lidar com elas e, portanto, cada vez mais vejo e atendo  estudantes que sofrem, profundamente, com estes assuntos.

Como provas e trabalham podem afetar nossa saúde física e mental?

Primeiro, fisiologicamente:

“…passou seu último período na faculdade dormindo apenas 4 horas por noite e bebendo café e energéticos para se manter acordada.”

Não sou nutricionista e nem médica, mas é sabido que consumir café e alimentos termogênicos e/ou extremamente calóricos em grande quantidade não faz muito bem.

Afeta nosso organismo, o sistema nervoso e altera nossa percepção.

Um estudante que faz uso de cápsulas de café, guaraná e toma refrigerante a noite toda para acompanhar uma jornada de estudos, não só prejudica a sua saúde como não consegue obter alto rendimento e aprendizagem real.

Um organismo biologicamente fragilizado não terá seu desempenho máximo.

desgaste-no-estudo

Depois, considerando sua própria história de vida:

“Nunca fui um bom aluno”,

“Não sei como passei no vestibular!”.

As escolas de ensino regular não costumam alimentar boas avaliações sobre nosso desempenho.

Infelizmente passamos 15 anos de nossas vidas em um sistema educacional organizado para enumerar nossos erros e ignorar os acertos.

Poucas são as instituições que valorizam a aprendizagem pelo acerto, a maioria delas ensina pelo erro.

Você está boquiaberto?

Então me diga… quando você tem a certeza que aprendeu algo?

Imediatamente após ter estudado e escutado seu professor falar sobre determinado assunto ou após responder às suas provas e apresentar trabalhos?

Se você respondeu “após a nota da prova e dos trabalhos”, você foi submetido a um sistema de ensino-aprendizagem pelo erro.

Veja só o impacto do desgaste físico no estudo:

As PROVAS estão se aproximando e você, que aprendeu ao longo da vida que essa é a forma de verificar sua aprendizagem, fica super-mega-ultra ansioso.

Essa experiência anterior, infelizmente, não te ensinou a realizar seus estudos diariamente.

Pois só o verifica em datas previamente agendadas e tampouco a identificar o aprendizado.

Então, dia-a-dia vemos mais e mais estudantes repetindo esse comportamento de estudar ininterruptamente e sem verificação de aprendizagem.

O que gera estresse e ansiedade.

Outro ponto é a cultura.

“Todo TCC é difícil demais”

“Como assim você não se preocupa com o TCC?”

Já parou para pensar como as pessoas se espantam com quem leva os estudos de modo mais tranquilo e seguro? 

Parece um problema encarar com leveza o trabalho “mais temido” da graduação! 

Como se o cara que não vira noites em claro ou não posta que #tádificil é o ‘desajustado. 

Consequentemente, o que mais percebemos é o estudante achar que o normal é estar como “todo mundo”: desesperado e sem entendimento.

E com isso, passa a encarar sua faculdade assim , agindo  como tal.

Desgaste físico no estudo

O que quero dizer é que não é raro observar que a cultura do exagero-desespero fortalece esse comportamento nos estudantes.

O nosso entorno têm fortalecido e mantido esse comportamento- o desespero – que traz mais prejuízo que benefícios. 

Outro efeito colateral que existe e EU VEJO MUITO é a dificuldade real de cada um, que não recebe a devida atenção do estudante, pois “fazer faculdade é mesmo difícil”. 

Isso me chama muito a atenção porque esta é a realidade de muitos estudantes, eles passam por isso o tempo todo.

O grande “Bicho Papão” é o TCC e a entrega deste trabalho, que nem é tão assustador assim.

Se forem respeitados os planejamentos e organizações necessárias, além de prazos a curto/médio prazo de cada etapa do processo.

A falta de preparo para encarar uma rotina super atribulada, posiciona os estudantes universitários num grupo onde os problemas com o estresse e a ansiedade são prevalentes.

Não é necessário, gente! Estudante que se prepara para fazer faculdade de alto rendimento não precisa destes desgastes extremos!

Você precisa aprender a GERENCIAR A SUA VIDA UNIVERSITÁRIA.

É claro que é preciso abrir mão de algumas coisas.

Assim como um último-anista “treina” para a entrega do seu TCC e perde festas e algumas horas de sono.

Um bailarino de alta performance, tem seus os pés machucados as vésperas da apresentação.

Entretanto, me preocupa os extremos.

Os máximos, os exageros sem controle.

Uma busca assistemática, desorganizada e desproporcional do sucesso. 

“ Após a entrega do trabalho, ela acabou hospitalizada com uma infecção no estômago.”

E em todos os casos, no do bailarino, de um atleta e do universitário é preciso cuidar-se para evitar a exaustão física e mental.

A exaustão reduz muito o desempenho e nos coloca em pausa.

Então… sinal de exaustão.

Muitas ações, muitas e muitas ações até concluir o que se precisava.

Conclusão:

Os trabalhos e provas são super importantes para o universitário começar a viver a vida profissional e também desenvolver o empreendedorismo.

Não que ele tenha que sair da faculdade e logo abrir um negócio.

Mas, na maioria das vezes, o estudante  passa um ano ou mais, pesquisando e escrevendo sobre um tema específico (no caso do TCC).

O que lhe garante conhecimento aprofundado sobre o assunto mesmo sendo um recém formado.

A estudante dos selfies disse que “valeu a pena”.

E assim como ela, muitos universitários também já disseram e outros ainda dirão que vale a pena pagar o alto preço.

Porém eu convido vocês a uma reflexão: 

Se você conhecesse um caminho menos traumático para alcançar resultados maiores do que estes, você percorreria? 

Tudo pode ser calculado e planejado para ser alcançado, sem desespero e com traquejo adequado às pressões.

Pense que é possível tornar-se um profundo conhecedor em determinado assunto – como um estudante-pesquisador – e um profissional de sucesso.

Vem comigo e atinja sua meta de ser um universitário de alta performance!

Estude com propósito.

Veja mais sobre o caso da garota que registrou em selfies o seu último ano.

Compartilhe com seus colegas, eles vão gostar!

Deixe um comentário